"Vicentinho tece duras críticas a presidente da Funai e defende criação da Secretaria dos Povos Indígenas"

Na tribuna do Senado, Vicentinho realizou críticas à atual gestão da Fundação Nacional do Índio e a forma com que as comunidades indígenas vêm sendo tratadas pela FUNAI.

Para o Senador, as atribuições da FUNAI não vêm sendo cumpridas e a Fundação se encontra defasada no trato com os índios brasileiros. O parlamentar defendeu ainda a criação da Secretaria Nacional dos Povos Indígenas como modelo substitutivo à FUNAI e solicitou da Presidente Dilma Roussef maior atenção aos problemas enfrentados pelas etnias indígenas do país. 



SECRETARIA NACIONAL DOS POVOS INDÍGENAS


Vicentinho defendeu na tribuna a criação da Secretaria Nacional dos Povos Indígenas como uma forma de otimizar a atenção aos índios brasileiros que estão divididos na atenção que o Governo Federal dedica à população índia - projeto apresentado na Comissão de Direitos Humanos e já aprovado. 

"Ligada diretamente à presidência da república, a Secretaria terá uma atenção diferenciada e pra melhor, porque hoje temos o índio dividido ao meio - a metade dele é Ministério da Justiça com a Funai; outra metade é Ministério da Saúde; e lá na ponta dos estados, eles (os índios) ficam na mão da vaidade de diretores e de coordenadores dessas duas pasta e termina a atenção que deveriam ter, não tendo."


FUNAI OBSOLETA 


Em seu discurso, Vicentinho não poupou a ausência da FUNAI nas questões ligadas aos Jogos Indígenas e demais ações em prol dos índios brasileiros.

"Nos preocupa a ausência do presidente da FUNAI na abertura dos Jogos. Já venho falando desde o dia 19 de abril, a dificuldade de relacionamento entre o presidente da FUNAI e os povos indígenas de todo Brasil. Não dá pra você ter um presidente que, para administrar, precisa estar cercado pela Força Nacional. Então, alguma coisa está acontecendo e a presidente Dilma tem estar atenta a isso."

Em suas palavras, Vicentinho considera que a FUNAI se encontra "obsoleta".

"Quando a gente vai ao terminal 2 do aeroporto de Brasília as aeronaves da FUNAI estão no cavalete, ao sol, ao relento e nada se faz. Só aqui temos quase cinco aeronaves que poderiam estar voando para as aldeias, realizando melhores serviços. Temos ainda as aeronaves paradas em Roraima e em outros estados. Esta assim a coisa largada. O governo federal, do qual eu faço parte e votei com muito prazer e apoiei a nossa presidente Dilma, sei que, como ela já está tomando providências junto a outros órgãos, sei que ela haverá de tomar providências com relação à FUNAI", disse Vicentinho.


CRÍTICAS às ONGs


O senador, que já foi responsável quando exercia mandato de deputado federal pela relatoria da CPI sobre desnutrição de crianças indígenas e mortes decorrentes desse problema, não poupou, em suas críticas, o papel de algumas Organizações Não Governamentais - um certo reflexo do momento em que hoje se constatam problemas elencados por denúncias da imprensa nacional de convênios com ONGs junto aos ministérios.  

"Naquela época (da confecção do relatório), já dizíamos que as ONGs que estavam consumindo os recursos que deveriam chegar nas aldeias. Pareciam que as ONGs eram empresas", criticou o senador ao defender a criação da Secretaria Nacional dos Povos Indígenas



Link para conferência do assunto tratado no release




"Vicentinho defende: Indígenas e Quilombolas tem de ser ouvidos no debate sobre o novo Código Florestal" 


O senador Vicentinho Alves defendeu em discurso no plenário do Senado Federal (03), que as comunidades indígenas e quilombolas do Brasil sejam ouvidas nas discussões que envolvem o novo código florestal.

Para Vicentinho, “a priorização do agronegócio e a ausência dessa discussão necessita de cuidado. Afinal, o planeta é a nossa casa, a casa de todos”, daí a inclusão destas comunidades nas discussões é essencial, pois índios e quilombolas vivem em áreas de floresta.
“Os povos indígenas dependem das nascentes, das matas ciliares e de um cinturão verde nas suas reservas. Ainda temos que ter o cuidado com relação aos nossos quilombolas, que lá nasceram. Nós temos que ouvi-los nos debate do Código Florestal, porque eles também dependem das suas nascentes, dos seus córregos, dos seus rios e das matas ciliares. Os roçados dos povos indígenas e dos quilombolas são completamente diferentes da atividade do agronegócio. Então não podemos tratar esses segmentos de forma igual”, evidenciou o Senador.
A proposta de Vicentinho já vem sendo defendida pelo parlamentar na Comissão de Direitos Humanos a qual integra como membro partícipe.




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Fredson Aguiar

Assessoria de Imprensa

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