Luzimangues agora com sub-prefeitura pode obter financiamento imobiliário


Gestões junto a Caixa Econômica Federal vão facilitar a vida dos milhares de compradores de lotes na região interessados em construir casa própria. 

Foto: Rubens Coelho
Ações públicas municipais buscam reverter o marasmo administrativo na região de Luzimangues. Por causa disto, a realidade coligida pela Prefeitura de Porto Nacional registra, à partir do último mês,  aspectos positivos nos setores da saúde e educação, bem como na segurança, e também em habitação.   Neste último aspecto, devido a gestões de responsabilidade do gestor municipal surgiu a possibilidade da Caixa Econômica Federal promover financiamento para construção de casas populares naquele distrito. A medida beneficiará milhares de proprietários dos lotes adquiridos, muitos geralmente, antigos moradores de Palmas, que buscam escapar da pressão inflacionária dos imóveis na Capital, e que com os recursos financiados poderão erguer suas casas em Luzimangues. O vereador da região, Joaquim Pereira é só entusiasmo: “Estamos na região de maior segurança, sem registro de roubos, ou violência. Aqui tem um povo tranquilo, que quer o bem estar das  pessoas, com harmonia, e que a todos recebem de braços abertos”, sinaliza. 

  Outra medida importante recentemente concretizada diz respeito a  autonomia política do distrito. Luzimangues acaba de ganhar oficialmente sua subprefeitura.  Eis que,   definitivamente, para incrementar  o desenvolvimento completo daquela região, assim, foi criada, no último dia 28 de janeiro, via Câmara Municipal de Porto Nacional, solenemente, a subprefeitura de Luzimangues, após receber beneplácito unânime dos 13 vereadores que votaram o projeto neste sentido de origem do Executivo.  O prefeito Otoniel Andrade, então cumpriu uma das determinações iniciais de sua administração, e não deixa por menos.   Pretende fazer uma solenidade histórica na implantação física do novo órgão público. “Falta encontrar o dia, pois sei o quanto isto é importante para a comunidade. “ o assunto agora é uma questão de agenda oficial, mas depende  da aquisição de novo prédio para funcionar o órgão administrativo, que precisa de instalações mais amplas, que abrigue coletoria, e parcela da secretaria municipal de Indústria e Comércio,  haja vista a região abrigar o polo econômico no entorno do pátio da Ferrovia Norte-Sul. Estimativas tímidas apontam que o polo alcançará rápido destaque econômico com repercussão no norte do País.    Ao menos, conforme a lei, registra-se, agora, um quadro de servidores para a iniciar a atuação subprefeitura, de imediato, inclusive, composto por  sub prefeito, diretor e vários  assessores especializados.  

Foto: Rubens Coelho
Porém, em janeiro último, ações pontuais do executivo municipal sacudiram o marasmo administrativo antes ali localizado. Um exemplo destacado veio da área de saúde.  Antes, o doente dos assentamentos tinha que vencer a distância até a subsede do Distrito, e torcer para que houvesse atendimento médico naquele dia, o que, com alguma boa dose de sorte, certamente ocorreria mais ao final do tarde, quando a fome também faria parte do quadro clínico do assentado, geralmente egresso da população de baixa renda.  “Agora, não,”  relata o vereador Joaquim Pereira de Carvalho, o Joaquim do Luzimangues. “O atendimento no Posto de Saúde é rigorosamente das sete às 18 horas. E ninguém precisa ficar sem almoço, esperando.  Estamos contando com o apoio do doutor Hugo, médico muito bom, todos gostam dele, então, é médico todo dia, E neste mês  já contamos como uma fisioterapeuta. Antes não tinha nada disto.  E tem mais, foi comprado um  consultório de dentista novinho . Está para chegar. O que existe está muito precário,” adianta. 

Na educação, Joaquim testemunha o empenho da Prefeitura de Porto em ampliar o número de vagas nas escolas daquele distrito.  Explica que o prefeito Otoniel Andrade não quer criança fora da sala de aula.  Tanto que articula para que se inicie rapidamente a escola tempo integral para 1.300 alunos, obra já acertada com o governo estadual.  No momento, estuda-se o local para tal unidade escolar, que deverá ser localizada em parte central, tendo em vista facilitar a vida dos residentes dos novos loteamentos. Ele explica que a atual administração não quer esconder que tenha herdado problema neste item educação: É preciso mais escolas para as pessoas. “ Temos o Colégio Estadual Beira Rio, então, dependente do Estado, já que quem coordena é diretoria de ensino de Palmas, não de Porto. Ora, ano passado tinha lá 600 alunos, agora tem 900 matriculados, ou seja, o número aumentou 50 por cento num ano. E se  chegar agora lá não tem mais como matricular. Estão lotadas as salas, ainda mais que aquela unidade estadual virou tempo integral, no  ano passado”, revelou informando ainda que o ambiente de superlotação alcança também as escolas municipais. 

Porém, retomando o tema do aspecto segurança, é que Joaquim do Luzimangues acha que seu distrito dá um show de paz inclusive se comparado com Palmas. “É onde você pode deixar seu carro dormir do lado de fora da casa, até destrancado, que não acontece nada.” Porém, devido a proximidade com Palmas, reconhece que não se deve dormir no ponto. E conta que agora há proteção inclusive para os prédios públicos de lá: “A realidade agora é vigilância tempo integral. Desde 1º janeiro todos prédios tem seus vigias”. Explica que é assim porque o crescimento é vertiginoso, porém, reafirma “Eu tenho orgulho de morar no Luzimangues”. Antes considera que é grande a quantidade de loteamentos, e destaca uma distorção que o município pode corrigir:  “Os loteamentos não foram implantados de modo planejado, ou coordenados entre si, daí que surgem   problemas em relação às vias  rodoviárias, dado que não se previu  acesso de uns loteamentos  com outros, logo   é preciso  dar voltas demasiadas para se chegar em loteamentos, às vezes próximos um dos outros” A solução: “Abrir caminhos ligando os eixos”.   

Sobre mais ações para melhorar  imediatamente a vida na comunidade, o vereador Joaquim do Luzimangues dispara: “Agora, a coleta de lixo é rigorosa. Caminhão duas vezes por semana, mas vamos aperfeiçoar isto, assim que o maquinário estiver sido recuperado. Mais 2 caminhões estão sendo adquiridos. Sei que precisamos de um convênio com a Prefeitura de Palmas, pois é muito custoso levar o lixo daqui para a sede de Porto Nacional, 60 km de distância. Então, a ideia é utilizar o aterro sanitário de Palmas, enquanto construímos o nosso. Sei que os novos proprietários dos lotes daqui, podem construir suas moradias com tranquilidade, pois o trabalho é constante para melhorar a vida das pessoas”. Em breve, espera anunciar o resultado das gestões que estão sendo feitas entre o município e a CEF no sentido de financiar os imóveis a serem construídos em Luzimangues.

Por: Edvaldo Rodrigues/Márcio Raposo

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