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Mostrando postagens de novembro 13, 2011

Presidente da Comissão de Educação e Esporte do Senado declara apoio aos indígenas

A convite do diretor do Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC), Marcos Terena, o senador da República e indígena Wellington Dias acompanhou os XI Jogos dos Povos Indígenas, na Ilha Real, em Porto Nacional (TO). Ex-governador do Piauí e atual presidente da Comissão de Educação e Esporte do Senado, Dias ouviu as demandas das lideranças indígenas e declarou total apoio à causa. O parlamentar (PT/PI) fez um resgate da história dos indígenas em seu estado. Contou que as tribos do Piauí foram exterminadas porque os portugueses queriam escravizá-las. Houve resistência e muitos índios fugiram para Goiás, Maranhão, Bahia, Ceará e Pará. “Muitos se refugiaram em lugares distantes e conseguiram sobreviver. Mas o medo de serem assassinados fez com que negassem sua identidade. Um processo lamentável da colonização do meu estado”, contou Wellington Dias. Conhecedor de várias etnias, o senador considera que a forma como o Brasil lida com os indígenas não é a adequada. Revelou que, e

Atletas do Maranhão e do Pará conquistam título da natação nos Jogos dos Povos Indígenas

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É do estado do Maranhão o vencedor da prova de 100m da natação masculina dos XI Jogos dos Povos Indígenas. O jovem guerreiro Joprytomakre Ampeitipan, da etnia Gavião, disputou ao lado de 53 competidores, nas águas do Rio Tocantins que cercam a Ilha Real, em Porto Nacional (TO). O segundo lugar ficou para João Paulo Kayeli, da nação Manoki, do Mato Grosso. Já o terceiro lugar foi para uma das sete etnias de Tocantins, representado pelo atleta Makapukui Tapirapé. No penúltimo dia de provas dos Jogos Indígenas, na sexta-feira (11.11), a natação foi a única modalidade realizada conforme a programação. A chuva, que caiu forte na cidade, atrasou o calendário, mas não impediu as disputas. Prevista para acontecer no período da manhã, a canoagem, por exemplo, foi realizada à tarde, assim que o “dilúvio” deu uma trégua. As águas do rio Tocantins foram tomadas por mais de 100 indígenas que disputaram a prova de 100m da natação: 54 homens e 49 mulheres de variadas etnias. O título feminino fic

Peças vendidas em Porto Nacional são confeccionadas com matéria-prima da natureza

Os Jogos dos Povos Indígenas são organizados a cada dois anos. Durante esse período, os guerreiros se preparam para as competições e confeccionam peças da cultura das etnias, como cocás, travessas de madeira para enfeitar a casa, colares e brincos. O material usado na produção do artesanato é o que a própria natureza oferece. Segundo a coordenadora-geral dos Jogos dos Povos Indígenas do Ministério do Esporte, Rejane Penna Rodrigues, a venda do artesanato contribui para a geração de renda na população indígena. Confira a reportagem em áudio: Confira a página especial dos Jogos Indígenas no portal do Ministério do Esporte Priscila Leite, de Porto Nacional (TO) Ascom – Ministério do Esporte Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no  Twitter  e no  Facebook  

Dupla de canoístas do povo Xerente (TO) vence a final da modalidade nos Jogos Indígenas

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Mais uma vez,  indígenas do estado de Tocantins destacaram-se como campeões nos XI Jogos dos Povos Indígenas, em Porto Nacional (TO). Desta vez, a equipe masculina Xerente despontou na final da canoagem, realizada na tarde desta sexta-feira  (11.11), às margens do lago da Ilha de Porto Real, na represa do rio Tocantins. A etnia anfitriã superou o povo Tembé, do Pará, numa prova em que a resistência física foi determinante para o resultado. A vitória foi comemorada em grande estilo. Ao término da competição, o conselheiro da aldeia Xerente Porteira, de Tocantínia, João Sogê, fez o ritual de agradecimento pela vitória dos canoístas guerreiros Francislei Kaswamri Xerente e Juverci Sakrwirã Xerente. Na canoagem indígena, as regras são diferentes da competição olímpica. Cada competidor traz seu próprio remo, e vence quem ultrapassar a linha demarcatória da arbitragem, ou seja, a partir da passagem da ponta da proa da canoa. Cada uma das delegações participantes inscreve sua equipe, co

Na disputa de pênaltis, anfitriãs conquistam título de futebol nos Jogos Indígenas

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Elas mostraram a que vieram e repetiram a proeza de outro time anfitrião, dos Xerente, que conquistou minutos antes o campeonato de futebol masculino. O time  feminino Karajá, da Ilha do Bananal, em Tocantins, deu um show de bola numa partida emocionante, venceu por 3 a 1 as Bororo Boe, de Mato Grosso, na disputa de pênaltis, e ficou com o título de futebol feminino dos Jogos dos Povos Indígenas. Num jogo disputadíssimo, com direito a vários dribles, chapeuzinhos e bolas na trave, o Estádio General Sampaio, em Porto Nacional (TO), ficou pequeno para tanto talento. No tempo  regulamentar, houve empate por 0 a 0. A disputa foi para os pênaltis. A arquibancada com mais de 2 mil pessoas, entre etnias visitantes e moradores de Porto Nacional, foi ao delírio. O destaque da partida ficou para a goleira Noweib Karajá (foto), que além de defender quatro das cinco cobranças da equipe adversária, marcou o terceiro gol do time campeão. “Estamos felizes da vida”, disse, emocionada. Karajá O